Ártico

domingo, 28 de dezembro de 2008

[PLANETA] Cadeia de Suprimentos mais verde em doze passos


Os especialistas Paul Brody e Mondher Ben-Hamida da IBM Global Business Services sugerem 12 medidas práticas para se obter uma cadeia produtiva mais eficiente, econômica e ambientalmente amigável, através da redução do consumo de energia – e portanto emissão de carbono.

1. Redesenhar o produto – tornando-o mais leve, fácil de reciclar ou descartar, com menos componentes, para encurtar a extensão da cadeia.


2. Reconfigurar o processo produtivo – através de gestão ambiental, aproveitar resíduos, eliminar desperdícios e rejeitos poluentes.


3. Priorizar fornecedores sustentáveis – ainda que inicialmente mais caros, eles se pagam com o valor agregado à marca e ao produto.


4. Encurtar distâncias – trabalhar com fornecedores locais, mais próximos.


5. Mudar exigências de nível de serviço – cláusulas de just-in-time e min-max podem gerar entregas em lotes não econômicos e é preciso computar as emissões de carbono nos custos e qualidade dos produtos.


6. Diminuir as embalagens – repensar dimensões dos produtos e embalagens para otimizar a cubagem do transporte da carga, bem como materiais usados, para posterior reaproveitamento ou reciclagem.


7. Planejar a cadeia reversa – cada vez mais por imposição governamental as empresas serão obrigadas a assumir responsabilidade pelo descarte de seus produtos (no Brasil, ver legislação “Berço ao Túmulo).


8. Consolidar as remessas – planejar cuidadosamente a localização dos centros de distribuição e transportadoras parceiras.


9. Planejar rotas menores – pasme, a UPS economizou 28.5 milhões de milhas, 3 milhões de galões de combustível e emissão de 31.000 ton/CO2 em um ano usando um software que calculou rotas sem viradas à esquerda. Não se acomodar com meios de transporte e rotas tradicionais.


10. Coordenar esforços com parceiros – integrar a cadeia de suprimentos online, com rastreabilidade em todas as etapas.


11. Computar todo o ciclo de vida do produto – mensurar o consumo de energia e emissão de CO2 não apenas na fabricação ou distribuição, mas na operação varejista, no uso pelo consumidor e no descarte.


12. Começar já – priorizar as atividades que estão sob controle da empresa, para depois integrar os parceiros da cadeia produtiva. O mercado já está exigindo essas posturas, e quanto antes a empresa iniciar, melhor.

[PLANETA] Sustentabilidade demanda novo tipo de contabilista


A preocupação com a Sustentabilidade fez surgir uma nova profissão - o Contabilista Ambiental - responsável por mostrar ao mercado e ao próprio empreendedor como os impactos socioambientais da empresa podem afetá-la financeiramente. Ele atua como um consultor, orientando o que o empresário deve fazer para comprovar os benefícios ao meio ambiente e à sociedade - os ativos ambientais.
Por outro lado, os passivos ambientais (poluição, desmatamento, danos à saúde etc) interferem diretamente no balanço patrimonial da empresa e cabe ao contador registrá-los e providenciar o pagamento das multas e fiscalização. Por meio de cálculos, estimativas e registros nos relatórios e balanços, o empreendedor terá controle dos futuros gastos e investimentos necessários para compensar eventuais prejuízos causados.


Com um modelo já implementado pelo CFC, o balanço ainda não é obrigatório, mas a partir de 2009/2010 haverá um projeto legislativo nesse sentido, até porque as instituições financeiras internacionais só investem em empresas que apresentem o documento. Os Contabilistas Ambientais ainda são apenas 1% dos 400 mil contadores registrados no Brasil e sua função está relacionada à elaboração de relatórios, balanços, certificações e auditorias.


Fonte: Gazeta Mercantil

[PLANETA] Imóveis Sustentáveis



O belo prédio da universidade corporativa da Petrobras na Cidade Nova, onde estive lecionando em novembro, ganhou o prêmio Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) da US Green Building Counsel. O arquiteto é Ruy Resende e os elementos que fizeram jus ao prêmio são: uso de materiais reciclados ou recicláveis, aproveitamento da luz natural via clarabóias e vidros isotérmicos, captação da água da chuva e da condensação do ar condicionado para uso nos vasos sanitários e regas de plantas, e preocupação de minimizar impactos sobre o meio ambiente durante a obra. O custo da construção fica de 5 a 7% mais alto, porém isto se recupera com a economia de energia e água posteriores.

A cadeia produtiva da construção civil consome entre 15 e 50% dos recursos da natureza e gera 50% dos gases do efeito estufa. Além disso, 30% do aquecimento global deve-se à concepção, construção, reforma e operação de edificações.



Qualquer prédio pode adotar medidas simples, como sensores de presença, lâmpadas econômicas, coleta seletiva de lixo e reaproveitamento de água. A tendência é que os esforços eco-amigáveis economizem até 30% no valor da cota de condomínio. Empreendimentos como os da Ecoesfera em São Paulo incluem temporizadores nas torneiras, hidrômetros e gasômetros individuais, herbários e pomares, captação de água de chuva e tratamento dos esgotos para uso na irrigação dos jardins, churrasqueiras a gás com pedras vulcânicas (e não carvão), placas de energia solar na cobertura e persianas que aumentam a claridade interna nas áreas comuns.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Queridos leitores do blog,


Este é o último post do ano ! Desejo a vocês uma temporada de muita celebração e amizade. Que 2009 não será um ano nada fácil, já estamos sabendo. Vamos aproveitar para rever nosso estilo de vida, para evitar um outro ano "bolha estourada" desses, resgatando:


- o desfrute de estar com amigos, amores e família em torno de boa comida e boa conversa

- coisas mais simples e despojadas, menos enfeitadas, embaladas e descartáveis

- consumir mais "experiências prazerosas", como viagens, espetáculos, massagens e passeios - do que bens


De resto, ser bem intencionado na vida, mais camarada consigo mesmo e cada vez mais exigente com as posturas das empresas.


Até o ano que vem !

Abraço,

Patricia




[MARCA] Conheça a "Geração W"


Pois é, mais uma, a "Geração W", também conhecida como a geração milênio. Nascidos entre 1980 e 2000, estes jovens se rebelam contra a Geração Y, promíscua, gananciosa e ligada em drogas. São românticos, gostam de relações estáveis e virgindade, preocupados com a saúde (leia-se contra drogas e comidas artificiais), admiram os pais e divertem-se de forma menos 'selvagem'. São ambiciosos, focados e dedicados. Detestam marcas muito high-profile e produzidas, afinal conhecem muito bem as artes do marketing e não se deixam mais impressionar por anúncios e discursos vazios. Uma marca precisa lhes transmitir substância, honestidade, transparência e fomentar um senso de comunidade.


Como são habitantes nascidos em um mundo digital e online, têm interesse e consomem novidades tecnológicas - a internet e o celular são uma necessidade básica, não um luxo, porque nem conheceram o mundo sem eles. Não pela tecnologia em si, e sim como um meio para socializar e melhorar suas vidas.


Para entender melhor, alguns sintomas: a onda emo, a série High School Musical com seus valores pró-diversidade e bons costumes, o vampiro romântico e recatado do bestseller Twilight ("Crepúsculo") que agora chega aos cinemas brasileiros.


Fontes: pesquisa da agência australiana Boiler Room Communications em http://www.bandt.com.au/news/fa/0c0180fa.asp e Revista Época, ed. 15/dez/08.


[SOCIAL] Um banco que visa lucro social


Em 2006 o economista Muhammad Yunus ganhou o Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho social, que começou em 1976 com a criação do Grameen Bank em Bangladesh. A idéia ia na contramão do setor bancário: oferecer microcrédito para os mais pobres, prioritariamente mulheres, onde a garantia do empréstimo seria a palavra do mutuário e o banco pertenceria aos próprios clientes. Hoje, 20 anos depois, o banco tem 7,2 milhões de clientes, sendo 96% mulheres, com taxa de inadimplência de apenas 1,5%. Comparativamente, as mulheres representavam apenas 1% dos mutuários de bancos em geral na época.


Rompendo o paradigma vigente, Yunus acredita que a crise atual é fruto da desumanização da economia e a pobreza uma criação artificial, portanto passível de ser eliminada. O microcrédito é essencialmente a economia real, "olho no olho", baseada na confiança, humanizada. O sistema bancário de transações artificiais e virtuais é consequência da ganância e do consumismo, e sustenta a lógica errada de que as empresas existem para fazer lucro - embora precisem dele para existir, seu objetivo de fato é (ou deveria ser) trazer bem-estar para as pessoas.


O Grameen Bank vai até a casa dos clientes e cada funcionário tem uma carteira de 600 atendidos que conhece pelo nome e precisa saber o nome dos filhos, com metas que incluem sua inserção na escola. Ainda inventou os "Negócios Sociais", empreendimentos que geram benefícios sociais como alimentação e água limpa, onde os clientes pagam barato, suficiente apenas para recuperar os custos da operação e devolver aos investidores o capital colocado, sem lucro.


Para assistir a palestra de Yunus na íntegra no Encontro sobre Sustentabilidade do Banco Real/Santander em 11/nov/08 acesse www.bancoreal.com.br/sustentabilidade.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

[MARCA] Carro para a geração "Empty Nest"


A Toyota e a firma IDEO identificaram e desenvolveram um novo carro para a geração que chamam de "ninho vazio" (sem filhos), o Toyota Venza, a ser lançado agora ao final de 2008 no mercado americano.


Nos anos 70, era dos "baby boomers", a Toyota ganhou o mercado americano com seu posicionamento de segurança, confiabilidade e qualidade. Parece que a era das minivans e SUVs ficou para trás. Com uma pesquisa etnográfica, a IDEO identificou 5 demandas do público "empty nest" para a Toyota:

1) conforto - veículo que se adequa à medida que envelhecem, sem parecer uma indulgência ao luxo;

2) "Smart" - bom valor;

3) utilidade - dimensões apropriadas em relação aos veículos grandes que já tiveram;

4) transformação - adaptabilidade para novas necessidades, como mais carga ou transportar adultos com conforto no banco de trás;

5) expressão - o carro deve refletir a personalidade e estilo do dono, não apenas outro sedan indistinguível de milhares de outros na rua.


A partir disso, o carro ganhou 3 temas:

Bem-Estar - do indivíduo e do ambiente;

Sofisticação - que comunica vitalidade, atividade e sociabilidade; e

"Crossover Utility Vehicle - CUV" (algo como híbrido de sedan com SUV/minivan) - onde a beleza da função e as escolhas pessoais de estilo de vida são traduzidas em dispositivos práticos.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

PETROBRAS RESPONDE A ESTE BLOG




OPORTUNIDADE PARA VOCÊ SABER A VERDADE: Faço questão de publicar a pronta resposta que a Petrobras enviou sobre os posts aqui publicados ref a sua saída do Ethos e do ISE.



Prezada Patrícia de Sá,


A Petrobras sempre afirmou publicamente que iria fornecer o diesel S50 para os veículos novos, a partir de janeiro de 2009. Mesmo sem estardescumprindo a Resolução 315 do CONAMA, a Petrobras participouvoluntariamente de um acordo no Ministério Público Federal, do qual participaram todas as entidades envolvidas no assunto: Governo do Estado deSão Paulo, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de SãoPaulo (Cetesb), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis(Ibama), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),fabricantes de veículos, fabricantes de motores e Associação Nacional deFabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Até mesmo representantes doMovimento Nossa São Paulo e também de outras ONG´s foram convidados, mas preferiram não participar.




A Petrobras concordou com as seguintes determinações:




- Substituição de todo o diesel interior de S-2000 para S-1800 a partir dejaneiro de 2009;




- Substituição de todo o diesel usado pelas frotas de ônibus urbanos dasCidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, BeloHorizonte e Salvador de S-500 por S-50: SP e RJ a partir de janeiro de2009, Curitiba a partir de agosto de 2009; Porto Alegre, Belo Horizonte eSalvador a partir de janeiro 2010;




- Substituição de todo o diesel metropolitano usado em Fortaleza, Recife eBelém de S-500 por S-50 a partir de maio de 2009;




- Redução gradativa da participação de diesel S-1800 para aplicaçõesautomotivas até a substituição total pelo diesel S-500 em 2014;




- Substituição de todo o diesel S-500 por S-50 para frotas cativas deônibus urbanos da RM de São Paulo a partir de janeiro de 2010;




- Desenvolvimento das atividades do CONPET para SP, RJ, Curitiba, PortoAlegre, Belo Horizonte, Salvador e Vitória: SP e RJ a partir de janeiro de2009 (em conjunto com programa de regulagem da ANFAVEA); Curitiba e PortoAlegre a partir de janeiro de 2010; Belo Horizonte, Salvador e Vitória apartir de janeiro de 2011;




- Substituição de todo o diesel S-500 por S-50 para as frotas cativas deônibus urbanos das demais RM´s do Estado de São Paulo e da RM do Estado doRio de Janeiro a partir de janeiro de 2011.




- Investimento de R$ 1.000.000,00 para o programa de fiscalização deemissão de fumaça preta da CETESB em São Paulo;




- Disponibilização de um novo óleo diesel comercial, com 10 ppm de enxofre,a partir de janeiro de 2013 para os veículos novos de tecnologia P7;




Por este acordo, o fornecimento de diesel com menor teor de enxofre para as frotas cativas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio deJaneiro será iniciado a partir de janeiro de 2009. Nas demais regiões dopaís, o fornecimento de diesel S-50 se dará conforme cronograma específico.




Até o presente momento, a Petrobras, mesmo tendo solicitado por meio de duas cartas, não foi informada pelo Conselho Deliberativo do Índice deSustentabilidade Empresarial (ISE) Bovespa sobre os motivos quejustificariam a exclusão da Petrobras desse índice. Entretanto, com ointuito de capitalizar um fato que considera positivo para a sua atual cruzada contra a Petrobras, o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos e líder do Movimento Nossa Paulo, Sr. Oded Grajew, divulgou indevidamente informação protegida por cláusula de confidencialidade entre o ISE e as empresas.




Por este motivo, a Petrobras comunicou, no último dia 02 de dezembro, a sua desassociação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, por acreditar que a Companhia está sendo alvo de uma campanha articulada por um grupo de pessoas e entidades com o objetivo de atingir a imagem da Companhia e questionar a seriedade e eficiência de sua administração. Este grupo é formado por integrantes das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Cidade de São Paulo, e algumas organizações não-governamentais que se intitulam representantes da sociedade civil de São Paulo.




Esse grupo produziu uma resolução CONAMA inexistente para dizer que a Petrobras a descumpre, um TAC inexistente que obrigaria a Companhia a ajustes na conduta supostamente indevida, tudo para denunciar uma Petrobras inexistente: uma Petrobras que só produz diesel e de forma não-sustentável.




A ação politizada desse grupo promove a desinformação do público em geral, e induz entidades sérias a cometerem erros de avaliação e decisão, prejudicando a Petrobras, seus acionistas e demais partes interessadas.




A Petrobras acredita que as melhores soluções para problemas complexos, com múltiplas causas e diversos interesses se dá através da busca do consenso possível, em respeito a todas as partes envolvidas e apartir de compromissos mútuos e visíveis.




A Companhia continuará sendo signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), e de todas as outras iniciativas que apóia. Mais uma vez, a Petrobras reafirma seu compromisso com a responsabilidade social e ambiental na gestão dos seus negócios, buscando atender às expectativas de suas partes interessadas e contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasil e dos países em que atua.




Atenciosamente,




Sue Wolter Vianna


Gerente Setorial de Orientações e Práticas de Responsabilidade Social


Comunicação Institucional


Tel Ext : 3224 -1720 Ramal : 814 - 1720



Na recente West Coast Green Conference 2008 (http://www.westcoastgreen.com/), importante evento de eco-inovações tecnológicas, as notícias são animadoras - a emergência de um mercado "verde" que promete movimentar US$ 3 trilhões nos próximos 10 anos à medida que os produtos eco-amigáveis barateiam e a economia baseada em carbono que temos hoje está condenada a mudar.


Vários fundos de investimento estão interessados em resgatar tecnologias que surgiram na época do embargo da OPEP em 1974 e foram abandonadas e hoje estão ainda mais desenvolvidas. Áreas como energias alternativas, eficiência energética e eletrodomésticos eco-inteligentes. Na conferência surgiram produtos com materiais de menor custo que não agridem o meio-ambiente ou reduzem o consumo de energia, e mesmo os que ainda são mais caros que os similares à base de carbono já estão mais baratos que no ano passado. Há eletrodomésticos que rastreiam as empresas concessionárias para operar nos horários de tarifas menores. E os que causaram maior rebuliço: soluções que levam a sustentabilidade para a base da pirâmide, ou seja, que fornecem água limpa e energia para populações carentes, como da empresa IDEO.


Veja videos da conferência com gente como Al Gore, David Suzuki em http://www.westcoastgreen.com/press-room/featured-videos.php.

[SOCIAL] Ajude o programa da ONU contra a fome





Já postei antes, mas reforço. O WFP (World Food Programme) - Fundo das Nações Unidas para combate à fome -, tem o programa "Fill the Cup", que trabalha em áreas hiper carentes na África e países assolados pela guerra.
By filling the cup for a hungry child, your donation will provide a nutritious meal for a hungry child, giving them the energy to learn in school. Join in three easy steps:


1. Entre em wtp.org/wall

2. Doe online - US$25 alimentam uma criança por um semestre escolar.
3. Se desejar, poste uma foto sua ou de quem desejar e crie um cartão personalizado de sua doação, que irá ser enviado para a pessoa em nome de quem fez a doação e integrará o "Mural" virtual de doadores.
Com apenas 25 US cents você enche uma das "Red Cups" que o WFP usa para dar a uma criança uma merenda escolar com sopa, arroz e feijão. US$15 alimentam 10 crianças por 1 semana.

[DIGITAL] A crise no Second Life


Criado em 2003, o Second Life prometia ser uma nova plaforma de negócios no mundo digital, que várias empresas se apressaram em explorar. Com a crise econômica, esses investimentos tendem a recuar, até porque os resultados concretos deixam a desejar. Diferente de redes sociais, onde as pessoas se expõem com perfis, fotos e se relacionam, o Second Life é um palco de atores (os avatares), o que cria um ambiente de menor confiabilidade e maior risco, com alta rotatividade e infidelidade do público. Microtransações de baixo valor monetário não trazem estabilidade financeira para o mundo virtual, problemas técnicos desanimam os usuários e ainda há riscos de clonagem, fraudes e pirataria, além do uso frequente para espionar concorrentes.


A aposta das empresas nos mundos virtuais deve desacelerar, a não ser nos casos de óbvio retorno, como divulgação de marca, pesquisa de mercado e relacionamento com clientes e treinamento e simulação de cenários de forma colaborativa (criação de novos produtos, melhoria de serviços etc). É sabido que em momentos de crise as pessoas buscam mais entretenimento, e usar mundos virtuais como jogos também pode torná-los mais atraentes.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

[PLANETA] A recessão terá graves efeitos sobre o clima


O aquecimento global é, junto com a água, "O" tema do milênio. Se algo não for feito, a próxima crise econômica será a "bolha" da biocapacidade. As metas do Protocolo de Kyoto expiram em 2012. Para novas metas entrarem em vigor, a ONU já está se mexendo (COP-14), mas a recessão prevista para 2009 pode ocasionar um relaxamento na adoção de medidas mais drásticas pelos países desenvolvidos - onde a crise deve forçar uma redução de 2% nas emissões de CO2, países como China e Índia não se posicionaram de forma mais contundente e Barack Obama não terá tempo de ratificar junto ao Congresso dos EUA ações efetivas até dezembro/2009. Ou seja, um ano perdido para avanços no tema.


Enquanto a Alemanha comemora redução de 22,4% nas emissões de gases de efeito estufa (acima da meta de 21% de Kyoto), o Brasil se esforça para cumprir seu Plano Nacional de Mudança Climática. Aqui o desmatamento para agricultura é o maior vilão (75%), enquanto em outras nações a energia, a indústria e o transporte produzem a maior contaminação climática. O governo aposta em medidas punitivas (suspensão do crédito para quem tiver denúncias ambientais ou terras não legalizadas) e pactos setoriais - a Vale prometeu não vender minério de ferro para siderúrgicas que destruam florestas nativas para obter carvão vegetal, a indústria de óleo vegetal vai suspender compra de soja cultivada em áreas recém-desmatadas, e os exportadores de madeira vão excluir produtos não certificados.


No mercado de créditos de carbono, entretanto, tudo vai bem: aumento de 40% em relação a 2007, com US$ 48,26 bilhões negociados (1o.semestre) e 56% a mais em toneladas de CO2. Mas isto ainda é tímido diante da emergência da situação. Se a temperatura subir apenas 2 graus o impacto do clima sobre a produção de alimentos, recursos hídricos, nível do mar e ecossistemas será catastrófico. Mais de 2 bilhões de pessoas não terão água e o sul da África conviverá com seca o ano inteiro. A agricultura será seriamente comprometida e a fome e desnutrição matarão, no mínimo, 2 milhões de pessoas por ano.
Fontes: Envolverde, Folha Online e Globo Online

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

[EVENTO] FBDS e SustainAbility lançam o relatório “Rumo à Credibilidade: uma Pesquisa de Relatórios de Sustentabilidade no Brasil”


(replicado da newsletter do Inst. Ethos)


A SustainAbility e a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) farão o lançamento da pesquisa Rumo à Credibilidade, que é o oitavo benchmark das melhores práticas em relatórios de sustentabilidade e o primeiro projeto do programa Global Reporters com foco em um único país: o Brasil, uma economia emergente a caminho das melhores práticas para o desenvolvimento sustentável. O projeto tem o objetivo de analisar a qualidade dos relatórios de sustentabilidade no país e incentivar as empresas brasileiras a aprimorar suas práticas de relatar e expor o que as empresas globais podem aprender com elas.


O quê: Rumo à Credibilidade: uma Pesquisa de Relatórios de Sustentabilidade no Brasil;

Quando: 9 de dezembro de 2008;

Horário: Das 8h30 às 12h00;

Local: Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo(Fiesp) - Auditório do 4º andar;

Endereço: Av. Paulista, 1313;

Inscrições: Pelo e-mail sustentabilidade@fbds.org.br;

Realização: FBDS e SustainAbility.

A resposta do Ethos à Petrobras

O Instituto Ethos prontamente publicou resposta onde diz que a decisão da Petrobras foi unilateral e reitera que sempre se colocou à disposição para "facilitar diálogos, construir pontes e buscar saídas para lidar com as diversas contradições e dificuldades encontradas nesse caminho". Assim como outras questões ligadas à corrupção, mão de obra escrava/infantil e degradação da amazônia, a entidade sempre expressa suas posições claramente e independente de quem sejam seus associados. O mesmo fez em relação ao diesel, que considera um problema de saúde pública grave (poluição do ar). Aliás, as mudanças climáticas são o principal tema da agenda empresarial mundial. Em relação ao não cumprimento do prazo para substituir o diesel pela versão mais 'limpa', o Ethos informa que "Desde o início , o instituto se dispôs a ajudar a organização a resolver as questões relacionadas ao impacto do seu negócio no meio ambiente e na sociedade".

Naturalmente, a Petrobras ciosa de sua reputação escolheu o caminho da ruptura, por razões que já mencionei no post anterior. Mas sob um ponto de vista estritamente de comunicação, esse gesto vai atrair antipatia, criar controvérsia (muitas versões incorretas vão se transformar em verdades na cabeça de quem não aprofundar pesquisa dos fatos), eventualmente impactar o valor das ações da empresa na Bolsa e alinhar centenas de boas empresas ao lado do Ethos, pois a decisão sinaliza a preferência da intransigência ao invés do diálogo, contra tudo que prega a sustentabilidade: o relacionamento construtivo e transparente com todos os stakeholders.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Petrobras desliga-se do Ethos - os bastidores


Foi manchete nos principais jornais e blogs do país: a Petrobras se desligou do Instituto Ethos, acusando-o de estar alinhado com grupo político - Governos de SP e MG (leia-se tucanos) - para atacar a empresa. Some-se a isso o fato da Petrobras ter sido excluída do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa e não poder mais, segundo normas do Conar (auto-regulamentação publicitária) se declarar em anúncios uma empresa ambientalmente responsável. Entenda bem o que está nos bastidores e levou a essa ruptura.


Na Conferência Internacional Ethos 2008 (http://www.ethos.org.br/Ci2008Dinamico/site/con_noticias.asp?id_noticia=305) uma mesa redonda juntou Petrobras, Conama, Fetrasnpor e Anfavea para debater a Resolução 315 do Conama, publicada em 2002, que promete tornar mais limpo o ar das grandes cidades brasileiras. A ANP demorou 5 anos para definir as especificações técnicas do diesel com menor teor de enxofre, a Petrobras não pôde agilizar a produção do novo combustível, as indústrias automotivas se atrasaram na fabricação dos motores P-6 e os postos de combustível não têm tanques adequados. Assim, agora em janeiro 2009 o resultado efetivo só atingirá 8% da frota brasileira.


Como Oded Grajew, fundador e presidente do Conselho do Ethos é também membro do Movimento Nossa São Paulo e colaborador do governo Lula, foi fácil estabelecer um elo entre todas as partes e colocar o Ethos na berlinda. Ou seja, de espaço para o diálogo aberto entre todos os stakeholders envolvidos em prol de uma causa mais ampla que interessa à sociedade brasileira, a entidade virou o bode expiatório de um protesto da Petrobras (não necessariamente injusto) contra a pressão política que vem sofrendo e que, afinal, é briga entre o PT e os tucanos.
Quer factóide/batalha cultural melhor para protestar do que uma mega-empresa como a Petrobras romper com uma respeitabilíssima ONG como o Ethos ???

INFO ÚTIL - Feriados em 2009


Ao todo serão 12 Feriados (em dia útil)

8 Feriados na Seg/Sex
4 Feriados na Ter/Qui



01/01/09 quinta-feira Confraternização Universal


23/02/09 segunda-feira Carnaval


24/02/09 terça-feira Carnaval


10/04/09 sexta-feira Paixão de Cristo


21/04/09 terça-feira Tiradentes


01/05/09 sexta-feira Dia do Trabalho


11/06/09 quinta-feira Corpus Christi


07/09/09 segunda-feira Independência do Brasil


12/10/09 segunda-feira Nossa Sra. Aparecida


02/11/09 segunda-feira Finados


15/11/09 domingo Proclamação da República


20/11/09 sexta-feira Zumbi/Consciência Negra


25/12/09 sexta-feira Natal




(postado no blog PENSANDO de meu amigo Prof. Cristóvão Pereira)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

[SOCIAL] Já ouviu falar da “Geração Odisséia” ?


O termo foi criado pelo colunista do NY Times David Brooks, para descrever pessoas entre 20 e 30 anos que representam uma espécie de “juventude ampliada”. Odisséia significa viagem, jornada, e a principal característica desse grupo é experimentar e explorar antes de assumir compromissos definitivos de vida como casar, ter filhos, comprar um imóvel. Trabalho, quanto mais temporário e prazeroso, melhor – aliás, misturam trabalho e lazer todo o tempo e valorizam o empreendedorismo. O escritório é no laptop, o Blackberry ou Iphone estão sempre ligados, muitos nem têm telefone fixo. O seu lema é “Qual a última novidade? O que tem mais para ser feito? O que vem depois?”.


Mudar de caminho profissional ou interesse, viajar muito ou morar fora do país, fazer uma variedade de atividades e cursos (do surfe ao francês, da ioga à culinária), tudo é muito natural. Contratos de um ano, nem pensar ! Lealdade a empregos, produtos e empresas?? Depende: “O que estou fazendo agora faz minha vida valer a pena?”. Eles são criativos e buscam gratificação instantânea.


Os pais incentivam as viagens, pois isso os torna cosmopolitas e sofisticados. As portas de casa estão sempre abertas para os filhos voltarem entre viagens e mudanças, com comida, roupa lavada e contas pagas. Porém, há efeitos colaterais, pois as pessoas podem demorar demais a crescer e se recusar a assumir responsabilidades, perdendo oportunidades importantes e às vezes irrecuperáveis - como a dificuldade de engravidar ou de formar um patrimônio, a perda de foco profissional, ou de tanto experimentar acabar estabelecendo padrões altos demais para um relacionamento amoroso. Afinal, toda viagem tem seu fim. Vai ser uma geração bem interessante para as empresas lidarem...

[PLANETA] Apesar da ausência de Obama, o que rolou na reunião do G-20?


Dias 15 e 16/novembro os líderes do G-20 se reuniram em Washington para discutir a necessidade de uma nova ordem econômica mundial, um “Bretton Woods II” (programado para abril/2009 em Londres). Mercados funcionando 24 horas do dia, 7 dias por semana, conectados online trocando US$ 2 trilhões de moedas/dia, com 90% das transações sendo pura especulação, tomando-se riscos excessivos e fazendo alavancagens artificiais, realmente demandam novos controles e uma nova postura para evitar o caos que se vê atualmente.

Obama mandou dois representantes, e ficou implícito que os EUA são os maiores culpados da situação e não mais a locomotiva econômica do mundo. Países influentes como China, Brasil, Índia, Rússia, África do Sul, Japão e Indonésia estão exigindo uma representação mais justa com direito a voto no FMI, Banco Mundial e OMC, inclusão como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e suspensão do direito de veto que hoje possuem os 5 membros permanentes que foram vitoriosos na 2ª.Guerra Mundial, fato anacrônico no cenário atual. Considerar crime o não-recolhimento de impostos, e como ilegais países que sejam paraísos fiscais e não observem a ação da International Financial Action Task Force (http://www.fatf-safi.org/ ); repelir as regras do Acordo da Basiléia 2, que permitiram que os bancos avaliassem seus próprios riscos, o que ajudou em muito na atual crise e aumentar a adequabilidade de capitais e fundos de reserva e reduzir as margens em todas as transações.

Brilhante mesmo é a sugestão de se criar um imposto de 1% sobre todas as transações financeiras, proposto desde os anos 70 pelo economista James Tobin e em 89 pelo ex-secretário do Tesouro norte-americano, Lawrence Summers. Ele seria controlado por um sistema informatizado instalado nas telas de transações cambiais como o Foreign Exchange Transaction Reporting System (FXTRS), que gradualmente aumentaria o imposto básico de 1%, sempre que houvesse ataques especulativos contra uma moeda mais fraca. Com tal tansparência, os corretores que vendessem moedas em baixa começariam a experimentar o aumento do imposto em cascata, para o fundo de estabilização da moeda do país, cortando assim os ganhos do especulador. Sem a perspectiva de lucros, os especuladores deixariam o mercado, voluntariamente, procurando por outras moedas ou oportunidades de arbitragem. Os montantes resultantes do imposto sobre câmbio podem somar centenas de bilhões de dólares, que seriam utilizados em saúde pública, educação, infra-estrutura e outros projetos que visem o bem público (para mais informações, visite http://www.hazelhenderson.com/ e clique em FXTRS).


Fonte: Envolverde/Mercado Ético

[SOCIAL] PNUD monta força-tarefa para saber como o Brasil pode melhorar


O PNUD firmou parceria com a Natura e a TIM para pesquisar junto aos consumidores que tema gostariam de ver abordado no próximo RHD (Relatório de Desenvolvimento Humano) do Brasil. Os resultados e o tema escolhido devem ser divulgados em abril.



A expectativa é que 36 milhões de pessoas respondam a pergunta “O que é preciso mudar no Brasil para sua vida dar uma melhorada? E para mudar de verdade?”. A Natura vai distribuir questionários através do seu “exército” de consultoras e a TIM vai enviar 35 milhões de torpedos, entre fevereiro e março de 2009. A Caixa Econômica Federal e os Correios também são parceiros, mas ainda não está definido o tipo de colaboração.


Além da pesquisa, serão feitas cinco audiências públicas — São Paulo, Belém, Brasília, Porto Alegre a João Pessoa –, coleta de opiniões de internautas no site do PNUD e no Portal do Voluntário, envio de informações pela comunidade acadêmica e pesquisa com moradores de municípios de baixo IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal). Você pode participar acessando o site http://www.pnud.org.br/rdhbrasil2009/


Fonte: Envolverde/Pnud

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

[PLANETA] Será que neste país só se anda pra trás ???


Protegidas pela Constituição, um decreto de 1990 (nº 99.556) e uma resolução do CONAMA de 2004, as cavernas brasileiras, patrimônio espeleológico, correm grave risco com a aprovação do decreto nº 6.640/2008 de 07/novembro, que estabelece para elas graus de relevância - as que não forem consideradas excepcionais poderão ser destruídas para construção de empreendimentos de infra-estrutura. “Passamos de uma legislação que era extremamente restritiva - como quando um empreendimento de mineração poderia ser paralisado apenas porque havia encontrado uma pequena cavidade natural em seu caminho, sem qualquer significância cênica, cultural ou ambiental - para uma totalmente permissiva, como é esse novo decreto", diz o advogado Raul Telles do Valle, do ISA no site da Envolverde.

Quem vai decidir o que é ou não relevante? Os critérios estabelecidos também são questionáveis, sem base científica e pouco claros. A política ganha-ganha do Ministro Carlos Minc - destrói aqui para conservar ali - está se mostrando elástica demais. É o caso da hidrelétrica de Tijuco Alto no Vale do Ribeira/SP, que após 20 anos de bloqueio por ambientalistas, se licenciada pelo Ibama irá inundar centenas de cavidades naturais. Nesse vale concentra-se o maior número de cavernas do Brasil (273), 21% da Mata Atlântica e grande quantidade de sítios tombados – desde arqueológicos de 12 mil anos a cemitérios indígenas – que juntos formam um importante pólo turístico e científico. E a relevância disso tudo, quem estabelece ?

[DIGITAIS] URGENTE - Contra a lei que censura a internet


Para protestar contra a lei já aprovada no Senado e defender a liberdade na Internet foram organizados flash mobs (saiba o que é isto em post de junho) no Rio (Cinelândia) e em S.Paulo (Av. Paulista frente nr. 900) hoje, 14/novembro às 18h. A nova lei, a título de defender direitos autorais, vai criminalizar coisas como compartilhamento de músicas, fotos, textos etc por redes peer-to-peer, colocando os provedores como co-responsáveis e patrulhadores das atividades de seus associados, numa clara invasão de privacidade, golpes na criatividade e disseminação de conhecimento proporcionados pela web. Veja frase da lei: "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida", ou seja, uma simples reprodução de texto num blog, um envio de ppt com fotos colhidas no Google Imagens ou filme do YouTube se tornariam crimes !

Se você não pode comparecer ao Flash Mob, assine como eu a petição online disponível em http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html (que já tem mais de 120 mil signatários) e leia mais em http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/07/12/projeto_que_tipifica_crimes_na_web_duramente_criticado_por_falhas_na_redacao_que_criminalizam_internauta-547221417.asp . Essa gente que pouco sabe sobre a web só faz M.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

[MARCAS] Canal City Hakata – um incrível mega-complexo comercial



Fica em Fukuoka, Japão, custou US$ 1,4 bilhões e tem quase 235.000 m2. A arquitetura é orgânica, como uma “cidade dentro da cidade”, misturando hotel, lojas, lazer e paisagismo num ambiente organizado – proposta da Jerde Partnership, que prioriza “idéias sobre estilos, lugares sobre objetos” e usa os shoppings como revitalizadores dos espaços urbanos. A concepção americana de mall fechado dá lugar a um canal e uma arquitetura sinuosa, aberta para o céu. Porém, ao invés da liberdade de movimento e descobertas que se tem numa rua, os caminhos são manipulados com padrões precisos de circulação e atrações diversas, como o espetáculo de “água inteligente” (veja o impressionante filme abaixo !!) e as “águas musicais”, criando uma experiência envolvente.



A Jerde Partnership também é criadora da Fremont Street Experience em Las Vegas.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

[PLANETA] A herança que você está deixando


A divulgação é da Agência Internacional de Energia: a temperatura da Terra deverá subir 6 graus até o final do século. Na prática, isto significa o degelo nos pólos, aumento do nível do mar com maremotos e inundações, furacões e secas devastando cidades de plantações. Isto é pior que o previsto no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Como o consumo de petróleo e outras fontes energéticas que emitem CO2 tende a aumentar e o consumo de carne que emite metano não dá mostras de diminuir, o colapso ambiental será inevitável.

Se o seu primeiro filho nascesse hoje, saiba que quando ele tivesse 80 anos e seus netos 50, eles já estariam sofrendo as consequências. Bonita herança estamos deixando...


Que fazer: pressione as empresas em direção à sustentabilidade, reveja seus padrões de consumo, dissemine e eduque sobre o tema, torne-se um militante da causa - que é nobre e do seu mais absoluto interesse.

[PLANETA] A carta do Chefe Seattle

"O que ocorre com a Terra recairá sobre os filhos da Terra"
(mensagem do Chefe Seattle ao presidente americano Franklin Pierce, em 1854,
quando o governo americano declarou interesse em adquirir o território da sua tribo, hoje considerado o primeiro e mais bonito manifesto ambiental)


O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, o grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.

Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.

Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem.

Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.

O homem branco esquece a sua terra natal, quando - depois de morto - vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos da campina, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada.

Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar d'água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora, deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra - e seu irmão - o céu - como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.

Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.

Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das assa de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende; o barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo a pinheiro.

O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as árvores, o homem.

O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres.

Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós - os índios ) matamos apenas para o sustento de nossa vida.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.

Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados; para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra - fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.

De uma coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará.

Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmos uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Vamos ver, de uma coisa sabemos que o homem branco venha, talvez, um dia descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que o podes possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra; mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco. Esta terra é querida por ele, e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu criador. Os brancos também vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuas poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite, sufocado em teus próprios desejos.

Porém, ao perecerem, vocês brilharão com fulgor, abrasados, pela força de Deus que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu o domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos imaginar como será, quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça; será o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.

Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos, e por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes. Lá, talvez, possamos viver o nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas floresta e praias, porque nós a amamos como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.

Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Proteja-a como nós a protegíamos. "Nunca esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse": E com toda a tua força o teu poder e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos e ama-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus, esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.

[PLANETA] Mais uma categoria na legislação “Berço ao Túmulo”


A partir de 5/11 todos os pontos de venda de pilhas e baterias do país terão 2 anos para oferecer aos consumidores postos de coleta para receber os produtos descartados. Caberá ao comércio varejista encaminhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados. As embalagens e material publicitário das pilhas, baterias ou qualquer produto onde estejam embutidas terão que informar claramente ao consumidor sobre o local de descarte, e riscos à saúde e meio ambiente.


É mais uma categoria que se insere de modo efetivo na legislação “Do berço ao túmulo” (ACV ou Gate-to-Gate), que responsabiliza as empresas desde a concepção até o descarte de seus produtos. Atualmente inclusos: óleos lubrificantes, pneus, agrotóxicos e lâmpadas fluorescentes. No Japão já são mais de 250 produtos. Pet, vidro e alumínio ainda estão de fora, talvez porque no Brasil há um mercado espontâneo de reciclagem deles, aliás dos maiores do mundo.
Fonte: Agência Envolverde e minhas aulas de Responsabilidade Corporativa.

[PLANETA] A próxima “bolha” será o colapso da biocapacidade


A ONG WWF – World Wildlife Fund divulgou que para suportar os atuais níveis de consumo da humanidade seria necessário um patrimônio biológico (ou biocapacidade - ver post de junho sobre Pegada Ecológica) 30% maior do que a Terra pode oferecer. Nesse ritmo, até 2030 a demanda deve alcançar o dobro do que o planeta é capaz de produzir e os recursos naturais entrarão em colapso, com conseqüências como fome, conflitos sociais e tudo que pode ser previsto num cenário desses.O ser humano está criando uma "bolha" de crédito semelhante à que levou às atuais turbulências do sistema global de negócios.


Os estudos, feitos há 7 anos, correlacionam o aumento do consumo e a perda do patrimônio natural (devastação de florestas, superexploração de terras cultiváveis, poluição do ar, da terra e dos cursos d´água). Infelizmente, a mídia ainda isola o assunto no nicho do noticiário ambiental, como uma mera questão ecológica.


O cruzamento do noticiário econômico com as revelações do estudo deveria estimular imprensa e universidades a colocar em debate o sistema econômico mundial, os hábitos de consumo da sociedade, as estratégias de desenvolvimento que desprezam a sustentabilidade e até mesmo o significado das inovações tecnológicas, que priorizam desempenho em vez de eco-eficiência.



"O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida, ele é simplesmente um de seus fios. Tudo que fizer ao tecido fará a si mesmo".


Chefe Seattle

[PLANETA] Só 17% dos jovens se preocupa com Sustentabilidade


Pesquisa do Dossiê Universo Jovem 4, da MTV, traça um perfil pouco confortável para a sobrevivência do planeta se depender dos jovens. Foram entrevistadas 3 mil pessoas de 9 cidades brasileiras entre 12 e 30 anos, sendo 77% solteiros e 97% morando com os pais. Só 17% declaram-se comprometidos com a sustentabilidade do planeta; 16% não têm nenhum conhecimento sobre ecologia; 21% gostariam de ter mais informação; 20% sequer se importam com o tema; 26% têm conhecimento, mas não fazem nada pelo meio-ambiente.


Quando pensam no futuro, 34% dos jovens se preocupam com o aquecimento global, 24% com a falta de água e 28% com a poluição do ar. O meio mais usado para obter informações ambientais (74%) é a televisão. O jornal fica com 33% e a Internet 29%, concorrendo com escolas e faculdades (28%), que aparentemente falham em educar o cidadão do futuro. Os principais problemas do Brasil apontados: violência (43%), desemprego (39%), drogas (32%) e fome (26%). A pesquisa será apresentada em um documentário produzido pela MTV Brasil.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

[SOCIAL] Beleza Irreal
















Em 1996 a Natura lançou o conceito "Mulher Bonita de Verdade" para seu produto Chronos, materializando a crença contra os estereótipos e padrões de beleza, usando clientes reais em propagandas e filmes onde era proibido retocar imagens. O conceito foi depois expandido para "gente de verdade" nas linhas de maquiagem, Ekos e jovem.


Alguns anos mais tarde a Dove iniciou em âmbito mundial a "Campanha pela Real Beleza" com mulheres dos mais variados e imperfeitos biotipos em seus anúncios. A Mac ousou e colocou a drag queen Ru Paul como garota-propaganda e a ativista Anita Roddick, dona da marca The Body Shop, criou uma top-model anti-Barbie, a boneca inflável gorducha Ruby. A Disney deu uma força para as meninas montando um grupo de cantoras teens de grande sucesso, as Cheetah Girls, totalmente fora dos padrões de magreza de Hollywood.

Porém a ridícula aparência anoréxica que vem sendo exibida por um exército de atrizes famosas na TV e cinema não ajuda em nada: Keira Knightley (Piratas do Caribe e Reparação), Mary-Kate Olsen, Nicole Ritchie, Calista Flockhart (Ally McBeal e Brothers & Sisters), Teri Hatcher (Desperate Housewifes), Victoria Beckham, Ellen Pompeo (Grey's Anatomy), Nicole Kidman... só para citar algumas. A rapidez com que mães recentes como Angelina Jolie e Heidi Klum voltam ao noticiário com corpos esculturais poucos meses após darem à luz, cria nas mulheres um sentimento de frustração, inadequação e pior: nos homens a irreal expectativa de que esse padrão é possível. O que alimenta uma indústria de sacrifícios pessoais que vão desde o excesso de malhação a tratamentos estéticos com injeções, lipos, drenagens ao custo de muito dinheiro e de pouco curtir a fase da maternidade.


Veja o quão irreal e injusta é a imagem que a mídia nos vende todos os dias no fantástico filme abaixo. Em caso de problemas no link acesse http://amoraoplaneta.blogspot.com/.


[JOB] Concurso para pesquisador

Concurso Público para lotação imediata em janeiro / 2009 - Servidor Publico Federal Estatutário para o Rio de Janeiro podendo ser transferido para outros estados conforme solicitação do próprio servidor baseada no estatuto do servidor público civil <LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 >.
Cargo: Pesquisador em Análise ambiental, Demografia, Estatística, Análise Agropecuária, Geociências e Matemática.
Vagas para nível superior com mestrado.
Período de Inscrição: 30 de outubro a 16 de novembro;
Taxa de Inscrição: R$ 50,00
Remuneração Inicial em torno de R$ 7.000,00 com plano de carreira podendo chegar atualmente a R$ 14.000,00 (tabela de 2009).
Edital no site: http://www.ence.ibge.gov.br/concurso2008/EDITAL_CP_Pesquisador.pdf

Quem quiser mais detalhes sobre o sistema de remuneração me mande email que repasso a mensagem que recebi sobre o assunto. Mas antes busque infos no site acima.

[DIGITAIS] Reflita bem: o que significa tudo isto ?

O filme abaixo é auto-explicativo e apresenta dados impressionantes sobre as mudanças que o mundo digital já está ocasionando. O crescimento exponencial da informação e da conectividade, a veloz obsolescência do conhecimento e dos empregos tradicionais, as novas oportunidades ainda não vislumbradas e as novas formas de relacionamento humano. É de se parar um pouco para repensar o que estamos fazendo hoje em termos de trabalho, estudo e vida social. Veja o filme e mande seu comentário, sua opinião, sua suposição.

Se o link não funcionar, entre em http://amoraoplaneta.blogspot.com/ e veja também um outro filme com novos dados em http://www.youtube.com/watch?v=Z8Kf0lV1u8A&feature=related

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

[SOCIAL] Nossa vida “anestesiada”


Um músico desce na estação do metrô L’Enfant Plaza em Washington vestindo jeans, boné e pulôver, encosta-se próximo à entrada, pega o violino e começa a tocar para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Durante os 43 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos 1.097 passantes.

Ninguém sabia, mas era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num raríssimo Stradivarius avaliado em U$ 3,5 milhões. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os lugares mais baratos custavam U$ 100.

A experiência realizada pelo Washington Post queria lançar um debate sobre valor, contexto e arte e responder à pergunta: “Num local banal, em horário inconveniente, a beleza vai transcender?”. Somente 7 pessoas pararam para apreciar e 27 deram gorjeta (U$ 32.17 totais).
Há várias possíveis conclusões: damos valor às coisas quando estão num contexto e Bell era uma obra de arte sem moldura, um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Mas talvez a fruição musical tenha requisitos incompatíveis com as circunstâncias e características do espaço público usado.

Quem estudou Consumerologia comigo sabe que ele estava na “zona de transição”, onde é comum não prestarmos atenção em nada, porque estamos nos adaptando ao novo ambiente, com iluminação, temperatura e ruídos diferentes de onde viemos; temerosos de sermos abalroados por trás, não é prudente reduzir o passo ou parar.

De qualquer forma, a experiência mostra o quão “anestesiados” andamos pela vida, introjetados e apressados, imunes à beleza que nos cerca. O vídeo da apresentação no metrô está no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw


(contribuição de Cristóvão Pereira no Pensando e sites Folha SP e Technorati)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

[DIGITAL] Cheiro pelo Celular


A empresa alemã Convisual e o Institute of Sensory Analysis and Marketing Consultancy de Göttingen (ISI) acabaram de patentear a tecnologia de envio de odores e cheiros para celular - o Smellphone (foto). Serão cerca de 100 odores disponíveis em um chip, incluindo cheiros bons e ruins. De acordo com o site EETimes, a tecnologia vem sendo desenvolvida há oito anos, e a previsão é de que seja lançada em 2010.
“Pessoas poderão enviar o cheiro da praia e do sol para seus amigos quando estiverem em férias”, relatou a porta-voz da Convisual, Sandra Wiewiorra ao site The Local. “Até mesmo cheiros como canela do Natal são uma possibilidade”, completou.
Esse tipo de tecnologia também já vem sendo pensada para turbinar os computadores pessoais. As utilizações irão desde incrementar a experiência de um game, a odores de alimentos, cosméticos e produtos em geral como alavanca de marketing. Mais informações sobre branding sensorial no post de junho "Branding & Religião".


Fonte: adaptado de post de Cristóvão Pereira no Pensando em 10/09/2008 01:25:00 AM

[JOB] Oportunidade na área Financeira

Coordenador Financeiro Formação acadêmica em Administração, Economia ou Contabilidade; Sólida bagagem em coordenação de equipes; Domínio da área Contábil/Financeira - Análise de resultados; - Budget e Forecast Desejável conhecimento da área Fiscal; Boa comunicação; Inglês avançado e domínio da ferramenta Excel completam o perfil. Pacote de remuneração alinhado com o mercado.
FAZER CONTATO COM CRISTIANE LANA EM: cristiane.lana@rrd.com

[MARCA] Transforme seu falecido num lindo diamante !


Por que passar o sono eterno debaixo da terra ou então espalhar as cinzas da cremação? Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um 'diamante humano'.

Na pequena cidade de Coire, na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.
'Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação', explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia.

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.

'Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade', comenta Willy. Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.

O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000 euros na Alemanha.

A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.


(Colaboração do meu ex-aluno Wenzel, turma 9 do INDEC/UFRJ. )

[PLANETA] Os Pecados do GREENWASH


A expressão greenwash poderia ser traduzida como uma espécie de “fraude ambiental”. A empresa tenta se vender como sócio-ambientalmente correta, mas nos bastidores a verdade é bem outra. Um exemplo foi a logomarca eco-amigável da British Petroleum e seu slogan “Beyond Petroleum”, cujo desenvolvimento custou mais do que a empresa efetivamente investiu em projetos de energia limpa ou renovável.

São deslizes mais comuns:
1) Malefícios Escondidos – o produto enfatiza um benefício ecológico, enquanto esconde vários outros problemas na sua fabricação e distribuição. Ex: é reciclável, mas a produção é poluente ou gasta muita energia/água.
2) Promessas Sem Provas – não existe comprovação científica do que a empresa alardeia.
3) Promessas Vagas – usar termos “genéricos” que não traduzem os processos como um todo ou são falácias. Ex: “100% natural” pode incluir substâncias tóxicas que não deixam de ser naturais...
4) Dois Demônios – características ecologicamente corretas em produtos cuja categoria é prejudicial à saúde, como cigarros.
5) Promessas Irrelevantes – declarar-se isento de algum malefício quando na verdade, se o tivesse, o produto nem seria aprovado pelos órgãos fiscalizadores.
6) Mentiras Deslavadas – a empresa declara algo que não tem ou não é. Propaganda enganosa.

Fonte: TerraChoice Environmental Marketing/EUA

[MARCA] Eco-Oportunidades de Negócio


A GE criou uma empresa com foco em eco-oportunidades chamada ECOIMAGINATION (http://ge.ecomagination.com/site/#home), que em 2007 vendeu US$ 14 bilhões (crescimento de 15% em 1 ano) e projeta atingir US$ 25 bilhões em negócios até 2010. Produtos ligados a água, energia, transportes, finanças (como empréstimos para dispositivos de eficiência energética em moradias) e iluminação, frutos de U$ 2,5 bilhões de investimento em P&D.

A ONG de S.Francisco/CA Environmental Defense Fund publicou com aval do Governador Schwarzenegger o “Innovation Review” (http://www.edf.org/page.cfm?tagID=1594) com 22 sugestões inovadoras de ações “verdes”, muito além da operação industrial – RH, finanças, controle de frotas, embalagens e construções -, mostrando como as empresas podem cortar custos e agregar valor aos negócios através de iniciativas eco-amigáveis.

[PLANETA] O “Quem é Quem” dos fornecedores sustentáveis


O Banco Real, eleito recentemente pelo Financial Times como o banco mais sustentável do mundo, e o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, lançaram o Catálogo de Produtos e Serviços Sustentáveis (http://www.catalogo-sustentavel.com.br/), informando as matérias-primas, processos de produção, legislação, características ambientais e comportamento dos fornecedores de uma centena de produtos que estão no mercado brasileiro. O objetivo é informar empresas e consumidores, facilitando suas decisões de compra e a escolha de parceiros de negócio, com menor risco socioambiental.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

[MARCA] Comunicação por atitude

Esqueça comunicação de massa, agora o que vale é uma empresa que transmite uma atitude envolvente em tudo que faz. (...)

Em meados dos anos 90 descobriu-se que as marcas eram o principal ativo da empresa. Tradicionalmente, a publicidade monopolizava a comunicação corporativa, sonho de qualquer executivo de marketing. As coisas mudaram. A mensagem massificada perdeu credibilidade. Há excesso de informação, milhares de diferentes mídias disputando o tempo livre e a atenção do cliente e em breve a TV digital que permitirá ao telespectador programar a exclusão total das propagandas; hoje busca-se a segmentação e o contato um-a-um com os clientes.

A boa relação cliente-marca se dá por envolvimento, simbolismo e emoção, a percepção de autenticidade, a integração com a comunidade e a sociedade, o comportamento ético e a sensação de participação, de poderem construir a quatro mãos produtos, serviços e conteúdos.

A síntese destes conceitos, segundo Yacoff Sarkovas da Articultura (www.articultura.com.br) é a comunicação por atitude, a estratégia de associar empresas, produtos e serviços a ações de interesse público adequadas à identidade de suas marcas e que atendam seus objetivos corporativos e mercadológicos.

[PLANETA] Empresa Sustentável vale mais


É oficial: pesquisa realizada pelo Ibmec-SP com 240 empresas listadas na Bovespa entre 2005 e 2007 mostrou que as empresas sustentáveis têm valor de mercado 19% superior à demais. O ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa reúne hoje ações de 32 empresas. Foram avaliados ítens como tamanho, lucratividade, pagamento de dividendos e o Quociente Tobin (divisão do valor de mercado pelo valor do patrimônio físico). Empresas com reputação e marcas fortes tendem a ter o Q de Tobin superior a 1, e na média essa carteira variou de 2,06 a 2,29, contra 1,66 a 1,88 das demais empresas estudadas.


As sustentáveis têm menor endividamento (alavancagem), maior lucratividade, pagam mais dividendos, têm políticas internas de gestão de riscos e a preferência dos fundos de investimento e de private equity, principalmente aqueles que aderiram ao PRI (Princípios de Investimento Responsável da ONU).

[SOCIAL] ECOFILOSOFIA PROVOCA DISTÚRBIO ALIMENTAR


Agora além da anorexia e da bulimia os médicos e psicólogos estão preocupados com um novo distúrbio alimentar: a ORTOREXIA, ainda não reconhecida pela OMS. A pessoa fica subnutrida e anti-social. É gente obcecada por consumir alimentos orgânicos, naturais e saudáveis, comida viva e crua, contra todo alimento de “procedência duvidosa”, pessoas vegetarianas e vegans. São comedores de vegetais, sementes e prana (energia vital que vem do sol, segundo a teoria). Os ortoréxicos sonham com um mundo livre de vacas que liberam gases poluentes e pastam em áreas desmatadas, com alimentos produzidos em comunidades familiares próximas e socialmente justas, plantados com amor e carinho, que despejam menos CO2 no ar durante o transporte. Ora, a maioria dos alimentos é em princípio de origem duvidosa, a não ser que se possa comprá-lo in loco e conferir pessoalmente sua origem... O que, convenhamos, não é nada prático.

Quando como fora de casa fico paranóica, imaginando refogados em óleos saturados, eu bebendo óleo puro. Acabo que deixo de sair para comer.” declarou Adriana Svartsaider, herdeira da rede de lojas Mr. Cat, em entrevista ao jornal Globo. Embora associada ao vegetarianismo, a Ortorexia na verdade também é resultado da filosofia chinesa de “alimentação integrativa”, que não se limita à comida que você engole, e sim o que você engole da vida, sensações, impressões. Sendo assim, naturalmente a pessoa seleciona com quem anda, quais programas faz e que conversas quer ter. Essas posturas podem realmente restringir o círculo social do indivíduo e fazê-lo se isolar em casa.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

[MARCAS] Como se cria a “marca” de um país


Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que melhor soube desenvolver sua imagem de marca. Os esforços promocionais de produtos do agronegócio como café, carne bovina, frutas, frango e vinho contribuíram para criar uma excelente imagem do país no exterior. É um dos programas de branding mais avançados dentre os países em desenvolvimento.



Pense em algodão – Egito; pense em chá – Sri Lanka; charutos – Cuba; flores – América Central; perfumes ou vinhos – França; tapetes – Índia; relógios - Suíça. Alguns países se tornaram sinônimos de categorias inteiras de produtos, embora não sejam os únicos a produzi-los bem. Geralmente o agronegócio é o maior construtor de imagem para um país. O café Colombiano e sua campanha com o personagem “Juan Valdez” talvez sejam a única associação positiva que se faz com esse país, em contraste com o narcoterrorismo.


A Mongólia desenvolveu um projeto para criar a denominação de origem de sua cashmira com a Nathan Associates, começando com uma lei que autorizava as empresas a registrarem um indicador geográfico. Criaram um teste para documentar as propriedades exclusivas do produto, depois registraram a marca mundialmente e fizeram uma forte campanha promocional.