Ártico

sexta-feira, 10 de abril de 2009

[DIGITAL] Mercadaço: Os Blogs e os Virais


Foto: T-mobile flash mob na Liverpool Station/jan 2009

É sempre bom entender melhor como funcionam os esforços no novo mundo da mídia digital. Dos filmes virais postados no YouTube já fazem história casos como Dove “Evolução da Beleza”, o flash mob “T-Mobile Dance: Life's for sharing” e “I’m a PC”. Mas há vários casos de fracasso também. O número mágico para indicar que uma campanha deu certo é 1 milhão de acessos. As bem sucedidas quebram essa barreira nas primeiras semanas, quando acontece 35% do total de acessos, fase inicial de crescimento. Depois vem uma fase de 2 semanas de transição, quando a audiência cresce 20% por semana para filmes vitoriosos e fracassados, daí a importância da fase inicial. Finalmente, as campanhas tendem a entrar numa constante, crescendo 10% ou menos por semana.

A solução: 1) usar sites que tenham tudo a ver com o target pretendido; 2) buscar profundidade, ou seja, ao invés de pulverizar, selecionar até 5 sites e reforçar com mídia paga e divulgação na imprensa, blogs e redes sociais até emplacar nos rankings dos “mais assistidos”; 3) criar buzz com conteúdos que deixam as pessoas se perguntando “como isso foi feito?” e “isso é real?”.

Quanto aos blogs, vem chumbo por aí: a Federal Trade Comission nos EUA, para desagrado até das agências publicitárias que acham a medida prematura, quer regulamentar as menções a marcas e produtos, responsabilizando blogueiros e anunciantes por falsas declarações e opiniões favoráveis ou não a respeito deles. Também pudera: as mídias de relacionamento digital em 2007 receberam US$ 1,35 bi em investimentos de anunciantes e isso deve subir para US$ 3,7 bi até 2011 (dados da Word of Mouth Marketing Association).

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