Quando voltava de uma aula em Manaus, quase fui presa sem querer. E tudo por conta de agradar a sogra, que encomendou cupuaçu fresco para fazer um doce. Já na sala de embarque do aeroporto, um policial federal me abordou dizendo que sair de Manaus com sementes de cupuaçu é crime de biopirataria e inafiançável! (você sabia disso ???). Esclarecido o engano, fiquei eu descaroçando as frutas na lanchonete com uma tesoura...
Tudo culpa da Asahi Foods, empresa-irmã japonesa da paraense Cupuaçu Internacional Inc., que em 2003 inventou de registrar no exterior o nome da fruta como marca comercial, revoltando produtores locais e o governo brasileiro. Com interferência de autoridades, ONGs e até da Câmara Nipo-Brasileira, a empresa voltou atrás e “repatriou” a marca.
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