Ártico

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

[DIGITAL] O perigo dos boatos na web

Hoje recebi um email que me deixou horrorizada: dizia que o peixe Panga (ou Gato), comercializado fresco ou congelado por várias indústrias no Brasil e importado do Vietnã (Delta do Mekong) estava cheio de vermes, antibióticos, hormônios humanos e metais pesados - uma versão aquática da "vaca louca". Achei surreal que, sendo exportado para 240 países e havendo um Ministério da Pesca e a Anvisa, tal produto do mal pudesse estar no mercado brasileiro... e fui checar na web.

Trata-se de mais um "hoax" (boato) como tantos que já circularam na rede. O Panga foi difamado em Portugal e também por aqui. O pior é que recebemos essas calúnias por email e, sem tempo para conferir, repassamos. Não me perguntem se é internauta com falta do que fazer ou concorrente mal intencionado, mas o fato é que saem prejudicadas várias empresas, o consumidor e uma categoria inteira de produto.

O Panga assemelha-se ao linguado (muitos restaurantes vendem gato por lebre) e tem características que agradam o consumidor brasileiro: textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É versátil, permitindo vários tipos de preparo, com um ótimo custo-benefício, por conta das técnicas avançadas de criação e processamento utilizadas pelo Vietnã. Um monte de sites de aquicultura e biólogos na web garantem sua qualidade. Portanto, coma sem medo.

Medo mesmo você tem que ficar das coisas que lê na internet. Nunca - mesmo - passe adiante algo sem conferir antes num simples "google". E para as empresas, o conselho já dado em posts anteriores: monitoramento constante ! Tem que desmentir rápido antes que a bola de neve cresça, por todos os meios disponíveis: assessoria de imprensa (mídia de massa), sites e blogs especializados, redes sociais e email marketing.

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