Ártico

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Como a BIG DATA deve ser usada pelo Marketing

A área de Marketing sempre foi ultra-tecnológica. E com a BIG DATA estamos falando de processar um volume de dados e com uma velocidade que os atuais sistemas de Database Marketing não suportam. É necessária uma nova arquitetura e - por que não - talvez um novo cargo na estrutura organizacional: o Analista de Big Data. 



Segundo a The Economist, essas são as competências que os profissionais de marketing precisarão dominar. A Big Data está no topo.
















A curva de demanda dos consumidores só irá aumentar: quanto mais informações gerarem, mais informação vão querer, e de imediato, nos seus dispositivos móveis, acessíveis a qualquer hora e qualquer lugar, personalizadas e relevantes para seu perfil específico. 

Algumas Leis da Big Data:

#1 - Rapidez na análise dos dados é essencial, reagindo em tempo real e ganhando assim melhor capacidade preditiva

#2 - Excesso de backups e armazenamentos só vai dificultar o manejo e trazer redundância de dados

#3 - Quanto mais diversas as fontes, mais ricos os dados 

#4 - Os dados vão proporcionar valor para além do esperado, não descarte nada

#5 - Prepare-se para crescimento exponencial dos dados; quanto mais usar sensores de redes via GPS, smartphones e tablets, mais vai aumentar o volume

#6 - Bote os dados a serviço de resolver problemas reais do seu negócio

#7 - Quanto mais gente puder analisar os dados dentro da organização, melhor. Olha a gestão do conhecimento! 


Na prática, como lidar com isso na atividade de Marketing? Vão algumas dicas:

- Escolha um problema específico que deseja resolver pela análise dos dados; senão, vai perder o foco e se perder. 

- Olhe os dados sob uma nova perspectiva, não a forma habitual e viciada.

- Entenda o caminho que o consumidor percorre nas redes e estabeleça sua presença nele, garantindo que será achado: investir em site, otimização de busca orgânica, fan page e monitoramento de redes sociais. Sincronize os seus vários canais, pois o consumidor não pensa neles, mas sim na Marca. 



Algumas ferramentas para analisar o caminho e comportamento do internauta

- Invista em "marketing de algoritmo" automatizado, para processar volumes de dados massivos, em processos de auto-aprendizado. Estatísticas preditivas, language mining (rastrear palavras-chave e fazer atualizações a cada 15 segundos baseado na mudança de termos de busca orgânica), custos de anúncios (social ads, links patrocinados) ou comportamento do internauta (de onde veio, o que viu, para onde foi). Permite mudar instantaneamente preços de milhares de produtos, baseado nas preferências do cliente, comparativos de preço, inventário de estoques e análise preditiva. 

- Entregue para o funcionário na ponta do processo uma informação simples, e não uma montanha de dados. Desenvolva a análise e comunique apenas o resultado final e recomendações de ações naquele cenário, para o atendente ou força de vendas. 

- Personalize a mensagem: você descobre o perfil do cliente por pesquisas anteriores de produtos, a frequência e a natureza de compras já feitas, anúncios ou ofertas nos quais ele clicou, preferências demonstradas de serviços (por exemplo, numa cia aérea, o tipo de assento que costuma escolher ou o meio de check-in que utiliza). Mensagens personalizadas dão ROI 5 a 8 vezes maior e são 10% mais eficazes para fechar transações.  

- Não faça upselling ou cross-selling com ad-ons cedo demais, senão irritará o cliente. Oferecer extras que encarecem a compra original tem que encontrar o consumidor com esse perfil e entrar em cena na hora apropriada, senão retorna ao odiável marketing de interrupção e empurroterapia. 

- Não estabeleça conjunto de regrinhas. Isso nunca vai funcionar com milhões de consumidores, se deseja personalizar a experiência. Tem que usar análises automatizadas e de aprendizado permanente. Big Data, só com hi-tech e estatística altamente sofisticada. 

Não se trata de mais um modismo. É a natural evolução do CRM, e se bem feito, vale o investimento. Mas lembre-se: estamos falando de uma era de envolvimento sem precendentes, dentro da web 2.0. Veja no gráfico abaixo a migração de uma cultura de anúncio/monólogo/massa e depois segmentação/targetting para um novo conceito proporcionado pela alta tecnologia de personalização/diálogo/colaboração. 



Fontes: 
http://www.forbes.com/sites/davefeinleib/2012/07/24/big-data-trends/
http://www.forbes.com/sites/mckinsey/2013/07/22/big-data-analytics-and-the-future-of-marketing-sales/
http://www.forbes.com/sites/gyro/2013/06/03/using-big-data-to-target-the-right-consumers-with-the-right-offers/2/






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