“Estamos roubando o futuro, vendendo-o no presente e chamando de PIB” é a frase emblemática do escritor Paul Hawken, que propôs o Capitalismo Natural. Em 2004 o ambientalista Lester Brown e Hugo Penteado, economista-chefe do Banco Real, já chamavam atenção para a Eco-Economia e a necessidade de incorporar os passivos ambientais e sociais aos balanços financeiros. Em 2008 Nikolas Sarkozy criou a Comissão para Mensuração do Desenvolvimento Econômico e Progresso Social, liderada por dois Prêmios Nobel de Economia (Joseph Stiglitz e Amartya Sen), para propôr um indicador que possa substituir de forma confiável o PIB e superar a evidente dissonância entre os “números mágicos” da Economia clássica e os fluxos de capital especulativo de um lado e a vida real, o bem-estar e a felicidade humana de outro. O PIB é apenas quantitativo: trata de medir a área de cuidados com a saúde pela venda de serviços médicos e medicamentos, em vez do número de pessoas saudáveis.
Veja só: o PIB dos EUA triplicou desde 1950, mas sua Pegada Ecológica é de 10 planetas, aumentou o número de divórcios, suicídio adolescente, crimes, depressão e 1 em cada 100 americanos está na prisão (maior população carcerária do mundo). Pesquisa de Ed Diener (Univ. Illinois) com os homens mais ricos da Forbes apontou um nível de felicidade igual ao dos Amish, esquimós Inuits e africanos Masai, comprovando o “Easterlin Paradox”, onde a curva de felicidade começa a decrescer após o ponto onde atingimos o “suficiente”, porque entramos numa escalada de não nos conformarmos com o que temos e buscar sempre mais, substituindo um vazio existencial com o consumo de bens.
Uma nova economia demanda novas medidas. E a proposta da hora é o FIB – Felicidade Interna Bruta, que incorpora elementos como uso equilibrado do tempo, fruição de cultura, proteção ambiental, vitalidade comunitária, bom padrão econômico, educação, saúde e boa governança. Ou seja, inclui dimensões subjetivas e não-materiais. Já se fala em expandir o “Triple Bottom Line” de Elkington para 9 dimensões. O Projeto FIB Brasil liderado pela Unicamp trabalha nesse sentido. E antes que você pense ser “papo-cabeça”, o reino do Butão já adota há anos uma medida semelhante por decisão governamental e é considerado um caso de vanguarda mundial.
Veja só: o PIB dos EUA triplicou desde 1950, mas sua Pegada Ecológica é de 10 planetas, aumentou o número de divórcios, suicídio adolescente, crimes, depressão e 1 em cada 100 americanos está na prisão (maior população carcerária do mundo). Pesquisa de Ed Diener (Univ. Illinois) com os homens mais ricos da Forbes apontou um nível de felicidade igual ao dos Amish, esquimós Inuits e africanos Masai, comprovando o “Easterlin Paradox”, onde a curva de felicidade começa a decrescer após o ponto onde atingimos o “suficiente”, porque entramos numa escalada de não nos conformarmos com o que temos e buscar sempre mais, substituindo um vazio existencial com o consumo de bens.
Uma nova economia demanda novas medidas. E a proposta da hora é o FIB – Felicidade Interna Bruta, que incorpora elementos como uso equilibrado do tempo, fruição de cultura, proteção ambiental, vitalidade comunitária, bom padrão econômico, educação, saúde e boa governança. Ou seja, inclui dimensões subjetivas e não-materiais. Já se fala em expandir o “Triple Bottom Line” de Elkington para 9 dimensões. O Projeto FIB Brasil liderado pela Unicamp trabalha nesse sentido. E antes que você pense ser “papo-cabeça”, o reino do Butão já adota há anos uma medida semelhante por decisão governamental e é considerado um caso de vanguarda mundial.
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