Ártico

sexta-feira, 20 de março de 2009

[SOCIAL] Quem semeia monstros, colhe monstros !


Alguns setores aparentemente “inocentes” estão sob fogo cruzado de ativistas, e com razão. As empresas de videogames parecem ir na contramão da responsabilidade social, lançando jogos absurdamente deseducativos. Não fosse suficiente o Playstation GTA da Sony, agora vem o Rapelay da Illusion, que já foi barrado na Amazon e deve ser proibido em vários países, porque transforma estupro e pedofilia em diversão juvenil.

No GTA o jogador é um marginal, que faz pontos à medida que explode viaturas e assassina policiais, rouba e mata cidadãos. No Rapelay o objetivo é bolinar e estuprar uma mulher e suas duas filhas, e depois fazê-las abortar. O ataque sexual pode ser de um ou mais jogadores com a mesma vítima simultaneamente, ou seja, estupro coletivo. Ah, dirão alguns, mas existe porque vende, porque tem adeptos. Livre arbítrio uma ova, são pessoas em formação!

Não estou ingenuamente fazendo manifesto anti-violência. As crianças da minha época também brincavam de guerra, de batalhas espaciais e agente secreto, para extravasar a agressividade, a energia e a criatividade. O problema é que antigamente o jogador era o mocinho contra o mal, agora os vilões viraram os protagonistas ou têm mais poderes porque – como me disse um sobrinho - “não têm escrúpulos”. Será que não existem temas suficientemente lucrativos e excitantes em enredos bem engendrados sem que se precise apelar para a barbárie, estimular e banalizar junto a crianças e jovens, como se fosse um jogo sem maiores conseqüências, o que existe de pior no ser humano? É isso que queremos da sociedade do futuro? Empresas de games semeando Josephs Fritzls, serial killers, Fernandinhos Beira-Mar? Denuncie, pressione e boicote, que essas empresas merecem. A criançada é sem noção, embarca achando que é tudo normal e lá na frente estaremos vivendo numa selva sem respeito nem limites éticos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acho que esses tipos de jogos devem realmente dar uma grande lucratividade para seus fabricantes, pois eles não pensem "ou não se interessam" que podem atingir nossas crianças mentalmente, pois, algumas são altamentes influenciáveis.

O que devemos fazer como pais e responsáveis é restringir o uso do videogame como fazemos com a internet, e nos preocuparmos com a faixa etária que os jogos possuem.