Ártico

terça-feira, 9 de abril de 2013

EIKE BATISTA SERÁ FATOR DE RISCO PARA TODA A ECONOMIA ?

Enviado por um amigo do mercado financeiro, é uma amostra do que tenho mencionado em minhas aulas sobre pensamento ecossistêmico. 


Um dos principais problemas da economia brasileira, e, por tabela, do governo Dilma Rousseff, hoje tem nome e sobrenome. Chama-se Eike Batista, rebaixado no início de Abril pela agência de risco Standard & Poors para o nível B-, com perspectiva negativa, equivalente ao de um pré-calote. Por meio de suas várias empresas, Eike prometia petróleo e entregou poços secos aos seus investidores. Prometia uma nova Vale e entregou morros inoperantes. Prometia o maior complexo industrial e portuário da América Latina e no seu Porto do Açu há apenas um pier construído e muito passivo social a ser enfrentado. Prometeu um grande estaleiro e, na prática, é ele quem começa a ficar a ver navios.

Paralisação causada por manifestação de proprietários de terras envolvidos no processo de
desapropriação das áreas no entorno do complexo portuário do Açu

Aparentemente, este seria um problema de natureza apenas privada. Ocorre que Eike hoje deve mais de R$ 10 bilhões ao BNDES e outros bilhões a bancos como Itaú, BTG Pactual e Bradesco. Sua quebra poderia desencadear um risco de natureza sistêmica. 

No seu relatório, a Standard & Poors avisa que, se nada for feito, a OGX, principal empresa de Eike, queimará todo o seu caixa em 2013. Ou seja: não terá mais fôlego para rodar. E os bancos não parecem mais dispostos a colocar dinheiro nos projetos do empresário.

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