Se pensarmos bem, os dispositivos digitais vem se aproximando cada vez mais do corpo humano. Primeiro foram os mainframes e computadores em salas enormes; depois teclados e monitores sobre a mesa do quarto; a seguir passaram para os laptops no nosso colo; depois os smartphones e tablets na palma da nossa mão. Em breve, chegarão aos nossos olhos e ouvidos, por meio de óculos e chips implantados atrás das orelhas.
Várias empresas como Google, Microsoft e Apple já solicitaram patente de óculos com funções computacionais embutidas. Os do Google já serão lançados no começo de 2013.
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Sarah Jessica Parker experimenta o modelo do Google |
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Protótipo da Microsoft |
E não vai ficar por aí não. Como os milhões de apps para celulares existentes, também podemos imaginar milhões de aplicativos para esse computador tão perto do nosso cérebro quanto uma lente de contato: na estrada, funcionando como um GPS; estatísticas enviadas para um atleta durante a partida; crachás virtuais para melhorar o networking em eventos sociais ou profissionais; letras de música flutuando acima do palco num show; legendas numa conversa com um estrangeiro à sua frente, em tempo real; jogos mais imersivos, arte visual ou narrativas em 3D. Enfim, as idéias dos programadores num sistema de crowdsourcing não terão sem limites.
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